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Secretário-geral da Aliança Atlântica, Jens Stoltenberg, disse que a possibilidade de destacar soldados para o território ucraniano está fora de questão. No entanto, Otan afirma que ajudará o país de outras formas.O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, descartou neste domingo (30/01) a possibilidade de a Aliança Atlântica enviar tropas de combate para a Ucrânia caso a Rússia ataque o país.
"Há uma diferença entre ser um membro da Otan e ser um parceiro forte e altamente valorizado [como a Ucrânia]. Não há dúvida sobre isso", disse ele em entrevista à BBC. Segundo Stoltenberg, pela Ucrânia não fazer parte da Otan, não se aplica a Kiev a "garantia de segurança de 100% de que um ataque a um aliado gerará uma resposta" de toda a Aliança.
No entanto, ele reforçou que isso não significa que a Otan não apoiará a Ucrânia.
"Estamos nos concentrando em oferecer apoio à Ucrânia, ajudando-a a exercer o seu direito de autodefesa. Ao mesmo tempo, estamos enviando uma mensagem à Rússia de que imporemos sanções severas se, mais uma vez, usarem a força contra a Ucrânia", destacou Stoltenberg, que defende uma solução diplomática para as tensões.
Na sexta-feira, os Estados Unidos se comprometeram a enviar tropas a países aliados do Leste Europeu,mas não à Ucrânia.
Reino Unido oferecerá reforço à Otan
O Reino Unido anunciou no sábado que se oferecerá à Otan nesta semana para contribuir com um "grande esquema militar" para "fortalecer as fronteiras da Europa" diante da "hostilidade" da Rússia.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, apresentará "a maior oferta possível" para acrescentar caças, navios de guerra e "especialistas militares" do Exército britânico às operações da Aliança Atlântica, detalhou um comunicado de Downing Street.
"Ordenei que as nossas Forças Armadas que se preparem para se deslocar para a Europa na próxima semana, para garantir que estamos prontos para apoiar os nossos aliados da Otan por terra, mar e ar", disse Johnson.
Representantes do governo britânico viajarão a Bruxelas nos próximos dias para finalizar com os parceiros da Otan os detalhes do "possível destacamento" de tropas, disse Downing Street, enquanto o gabinete discutirá as "opções militares" nesta segunda-feira.
Johnson argumentou que, se o presidente russo, Vladimir Putin, "escolher um caminho de derramamento de sangue e destruição, será uma tragédia para a Europa". Mas "a Ucrânia deve ser livre para decidir o seu futuro", ponderou.
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